Pensando
em como externar a alegria, e as impressões, sobre o novo álbum do Queens of
The Stone Age cheguei a uma conclusão pouco usual – para mim, é claro. Achei
por bem resumir minhas sensações ao ouvir cada faixa do disco, que ouço
incessantemente desde que “vazou”, em um tweet.
Não porque o Twitter esteja em alta,
na verdade sabemos que a situação é contrária, mas porque achei um critério
interessante para convencionar minha síntese reflexiva. Aí vai a “resenha
tweetística”:
#1.
Keep your eyes peeled: Ótima forma de
abrir o álbum. Dá o tom de como o QOtsA (e Josh Homme) estão mudados.
#2.
I sat by the ocean: Parafraseando o
Guilherme Amaral: “Esse riff (e o solo de slide – essa consideração por minha
conta) vale(m) o disco”.
#3.
The vampire of time and memories: Melancólica
e empolgante ao mesmo tempo. Morte e ressurreição em 3’35”. Com essa canção, Homme
enterra seus demônios.
#4. If I had a tail: Queens of the Stone Age (e Josh Homme) com uma pitada de ‘Gimme Shelter’,
dos Stones. Repare no solo que sucede o primeiro refrão.
#5.
My God is the sun: Propositalmente
escolhida para ser o primeiro single. Não “assusta” tanto por ser a faixa mais ‘QOtsA
old school’.
#6.
Kalopsia: Talvez onde a banda mais tenha
experimentado em todo o disco. Vá com calma, é possível que um fã antigo
estranhe essa música.
#7.
Fairweather friends: Épica! E não poderia
se esperar menos de Josh Homme + Trent Reznor + Elton John + Dave Grohl +Mark
Lanegan. Prevejo um futuro clássico.
#8.
Smooth Sailing: Them Crooked Vultures?
Não. É só o respingo do, excelente, projeto paralelo do vocalista e líder do
QOtsA no seu novo trabalho.
#9.
I appear missing: Cara de fim de disco.
Densidade e profundidade de fim de disco. Encerramento apoteótico de fim de
disco. Por que não é a última faixa?
#10.
...Like clockwork: Apesar de tudo que foi
dito, pode ser considerada como um ‘bis’ e tanto. Soa como um lado B de “Vampire
of time and memories”.
Considerações
adicionais:
-
Não sei se é responsabilidade da banda, dos seus produtores ou da gravadora
(Matador Records), mas o projeto de lançamento do disco foi sensacional. Os teasers
em vídeos produzidos com o traço do artista plástico Boneface, o clima de
tensão e expectativa criado em torno do álbum, as execuções de algumas canções
em shows e programas de TV, etc.
-
Discos curtos são bons e estão voltando com tudo. Dave Grohl deu a deixa com
seu “Wasting Light” de 11 faixas. Homme comprovou a tese com um disco de 10
canções. Tomara que assim seja, mas com um hiato menor que os cinco anos que
separaram o “Era Vulgaris” do “...Like Clockwork”.
No
mais, pode ser o calor do momento, Queens of the Stone Age é mesmo minha banda
favorita e é uma das melhores e mais originais do main stream musical atualmente. E tenho dito.
Segue
abaixo o primeiro clipe oficial de “...Like Clockwork”, o já mencionado single
de estreia do novo álbum “My God is the sun” – com as ilustrações insanas de
Boneface:
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