segunda-feira, 20 de maio de 2013

Resenha: "...Like Clockwork" do Queens of The Stone Age (tweet a tweet)


Pensando em como externar a alegria, e as impressões, sobre o novo álbum do Queens of The Stone Age cheguei a uma conclusão pouco usual – para mim, é claro. Achei por bem resumir minhas sensações ao ouvir cada faixa do disco, que ouço incessantemente desde que “vazou”, em um tweet. Não porque o Twitter esteja em alta, na verdade sabemos que a situação é contrária, mas porque achei um critério interessante para convencionar minha síntese reflexiva. Aí vai a “resenha tweetística”: 
Da esquerda para a direita: Mikey Shoes, Troy Van Leeuwen, Jon Theodore, Josh Home e Dean Fertita.



#1. Keep your eyes peeled: Ótima forma de abrir o álbum. Dá o tom de como o QOtsA (e Josh Homme) estão mudados.

#2. I sat by the ocean: Parafraseando o Guilherme Amaral: “Esse riff (e o solo de slide – essa consideração por minha conta) vale(m) o disco”.

#3. The vampire of time and memories: Melancólica e empolgante ao mesmo tempo. Morte e ressurreição em 3’35”. Com essa canção, Homme enterra seus demônios.

#4. If I had a tail: Queens of the Stone Age (e Josh Homme) com uma pitada de ‘Gimme Shelter’, dos Stones. Repare no solo que sucede o primeiro refrão.

#5. My God is the sun: Propositalmente escolhida para ser o primeiro single. Não “assusta” tanto por ser a faixa mais ‘QOtsA old school’.

#6. Kalopsia: Talvez onde a banda mais tenha experimentado em todo o disco. Vá com calma, é possível que um fã antigo estranhe essa música.

#7. Fairweather friends: Épica! E não poderia se esperar menos de Josh Homme + Trent Reznor + Elton John + Dave Grohl +Mark Lanegan. Prevejo um futuro clássico.

#8. Smooth Sailing: Them Crooked Vultures? Não. É só o respingo do, excelente, projeto paralelo do vocalista e líder do QOtsA no seu novo trabalho.

#9. I appear missing: Cara de fim de disco. Densidade e profundidade de fim de disco. Encerramento apoteótico de fim de disco. Por que não é a última faixa?

#10. ...Like clockwork: Apesar de tudo que foi dito, pode ser considerada como um ‘bis’ e tanto. Soa como um lado B de “Vampire of time and memories”.

Considerações adicionais:

- Não sei se é responsabilidade da banda, dos seus produtores ou da gravadora (Matador Records), mas o projeto de lançamento do disco foi sensacional. Os teasers em vídeos produzidos com o traço do artista plástico Boneface, o clima de tensão e expectativa criado em torno do álbum, as execuções de algumas canções em shows e programas de TV, etc.

- Discos curtos são bons e estão voltando com tudo. Dave Grohl deu a deixa com seu “Wasting Light” de 11 faixas. Homme comprovou a tese com um disco de 10 canções. Tomara que assim seja, mas com um hiato menor que os cinco anos que separaram o “Era Vulgaris” do “...Like Clockwork”.

No mais, pode ser o calor do momento, Queens of the Stone Age é mesmo minha banda favorita e é uma das melhores e mais originais do main stream musical atualmente. E tenho dito.

Segue abaixo o primeiro clipe oficial de “...Like Clockwork”, o já mencionado single de estreia do novo álbum “My God is the sun” – com as ilustrações insanas de Boneface:


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