sábado, 3 de novembro de 2012

Carta aberta ao povo do passado


Brasil, 27 de agosto de 2099.

Caros amigos do passado,

Sim, algumas tecnologias mudaram e é possível enviar cartas para o passado – mas não me perguntem por que não fizeram isso por meio digital e as encomendas são enviadas em envelopes físicos, talvez seja influência das companhias de correios e telégrafos para que não fiquem obsoletas.  Mas não foi para contar dessas mudanças que eu lhes escrevi, mas sim para falar sobre outra no ramo do futebol.

É fato que algumas coisas continuam, senão iguais, muito parecidas: a FIFA continua sendo investigada (desde o início do século XXI), Ricardo Teixeira Neto está sendo muito cotado para substituir João Havelange III no comando da CBF e o futebol olímpico ainda não nos trouxe o ouro (embora esteja rolando um comentário que se de fato levarmos a medalha dourada nos jogos de Nouméa, na Nova Caledônia, no ano que vem, o futebol finalmente será extinto das Olimpíadas). Mas algo mudou internamente no futebol, especificamente no futebol brasileiro. Hoje digo, orgulhosamente, que resolvemos o problema dos conflitos e agressões entre torcedores, bem como a depredação do patrimônio público e privado em decorrência dos mesmos.