sábado, 28 de dezembro de 2013

Sobre Anderson Silva e o anticlímax do UFC 168

Jamais conseguiria inserir aqui a imagem que este texto sugere. Foto: Divulgação/UFC
Antes de qualquer coisa, é preciso reconhecer que Chris Weidman é um grande lutador. O norte-americano fez um primeiro round espetacular na revanche contra Anderson Silva. Conseguiu abalar o brasileiro com um duro golpe e completar o serviço no chão, sendo incisivo e contundente. Weidman não pode ser desmerecido de nenhuma forma. É um verdadeiro campeão. Pela qualidade do seu jogo e por sua postura, mesmo no calor de um combate e os momentos que o sucedem.

Dito isso, não dá pra negar que a forma como acabou a “revanche do século” foi um tremendo anticlímax para o maior evento da história do UFC. Depois de grandes lutas, duas finalizações com chaves de braço, nocautes impiedosos e um dos maiores combates femininos da história do esporte, a forma como terminou Chris Weidman vs Anderson Silva 2 foi um verdadeiro balde de água fria.

Digo isso por experiência própria. Reunimos uma dezena de amigos, organizamos os comes e bebes, comentamos e nos divertimos ao longo de todo o evento. Após a fratura de Anderson Silva, nem mais uma risada, nem uma piada, outra cerveja nem pensar. Todos perplexos, incrédulos. Ver o mito ali, no chão, tão humano, não é pra qualquer um. É preciso ter uma frieza que faltou aos meus convidados e a mim. Não nos culpo, o MMA é um esporte movido por paixões.